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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Entrevista com o lendário Leandro de Lima San'tana



Como parte da intenção de manter viva a chama do Rock e Metal em Camaquã e Região a Mouro Produções realizadora do Festival Rock e Poesia Juntamente com a Secretaria da cultura e Turismo,  realiza entrevistas com pessoas que tenham certa relevância para a cena Rock e Metal da cidade ou até do Estado, desta vez entrevistamos Leandro de Lima San'tana


Beleza?Beleza
 Rock e Poesia (RP) Como foi seu início no Rock Metal? Como tudo começou? Bom foi quando estudava na Escola São Bernardino de Sena (Premem) que lembro que era colega de um da antiga Skatista de Camaquã e ele tinha um vinil do Sepultura o primeirão (Morbid Visions) e levo pra aula só que tinha um período vago então tivemos a brilhante idéia de ir na zeladora que era a Dona Cesilha e aplicamos que a professora queria passar uma música pra fazer um trabalho ela nos empresto a vitrola dela era um trambolho laranja horrível, dai pra frente descambo conheci mais a fundo Sepultura depois Iron Maiden, meu primeiro vinil comprado foi Faith No More (The Real Thing) puta disco recomendo.

O que mudou daquela época do seu início até agora?Como eu digo sempre, vou fala como roqueiro e não como metaleiro, agora penso que o rock seria uma roda e ela ta descendo e no caminho tem uma merda e ela ta prestes a passa por cima mais a roda não para e o que estava lá em baixo vai subir, espero uma banda de muita atitude pra muda o rumo do Rock exemplos como  Jimi Hendrix, led zeppelin, Ramones ,Black Sabbath, Iron maiden, Slayer, Nirvana, Restart "ops esta não heheheheh"

Qual seu estilo de Metal favorito?Cara eu chego ser chato neste assunto, sempre lutei contra estilo sei que tem que ter, mas só contra quem tem a cabeça fechada, tive muitos problemas com bandas que toquei pelo fato de quererem levantar uma bandeira, meus objetivo na música sempre foram a criatividade e pra isso não tem que ter limites .

Quais suas bandas favoritas? Bom, acho que todo mundo sabe que só um fã do Sepultura e vou explicar por que. Vejo com muita tristeza os virtuosos do metal falando mal que as músicas do Sepultura são fáceis, são mal feitas, muito simples, mas o que eles não conseguem ver é a   atitude,  enxergar toda a merda do mundo e colocar isso na música, levando um jovem de 14 anos a pensar no mundo e não só nele, isso me leva que  me leva a gostar tanto da banda Sepultura  .

Sabemos que você já tocou em muitas bandas da região, como foi essa experiência? Começa com dedicação, depois vem à alegria, algumas vezes decepção e por fim, o fim, banda é uma coisa bem difícil é pior que namorada, tem que saber lidar com egos saber impor no momento certo e ceder também, mas o mais importante é respeito e foco, tive momentos muito legais do meu inicio  banda TOS, éramos toscos mais não estávamos nem ai, depois veio Abder nem sei se era assim a pronúncia, foi divertido ensaiar lá no amigo Jan .
O foco começou a mudar, dei um bom  tempo então do nada encontrei o grande Lorenzo. Convidei alguns integrantes da minha antiga banda, o começo foi legal, então o foco de estilo apareceu forte novamente, mas fui forçado a dar um tempo ,  mas o que mais gostei foi voltar as minhas raízes tocando com grandes amigos, um simples e bom Punk Rock na banda Adios Amigos. Pena que não duro, pois o vocalista se mudo para estudar, uma pena.


Tem alguma lembrança engraçada ou inusitada daquele a época?
Resolvemos de última hora que iríamos tocar no festival Família de Artes eu tinha uma chácara na divisa de Camaquã com Cristal ficava uns 22Km de Camaquã, colocamos nosso equipamentos dento de uma camionete e meu pai na direção, meio contrariado é claro, ele nos levou, nunca toquei tanto na minha vida eram 4 horas da manhã e a gente  meta riff, os caras passaram a noite nos incomodado então a vingança, eu e o Regis colocamos toda nossa aparelhagem de som na porta do quarto que estavam dormindo Marcelo, Gato e Moises, eram umas 8 da manhã, volume no talo e demos aquele riff que estrondo hehehehe foi a pior acordada da vida deles hahahaha 

Como você vê os músicos hoje em dia, o que lhe agrada e oque você não curti? Vejo os músicos menos unidos, tudo muito virtual com o computador, o pessoal que toca acha que já sabe tudo que não precisam de ninguém é uma pena. 

Como músico que instrumento você toca e as características que lhe definem como músico? Arranho guitarra e arranho baixo e acho que não me defino como músico, me vejo mais como um vivente que se alimenta de música.
Qual o Show que mais lhe marcou?Meu primeiro no Opinião, o show tava tão loco muita guria menor de idade atirando calcinha e sutiã para os feiosos do Halloween, pro fim da festa  elas tinha que ficar de costas uma para a outra e tramar os braços os caras estavam sodomizando elas hehehehe.

Está vai doer. Como você vê a cena local de Rock e metal atualmente?Preguiçoso sem união um querendo ser melhor que o outro.

Sabemos que você já tem certa experiência no ambiente metal especificamente, então quando tu fala não sente medo de passar uma imagem de paizão ou de ultrapassado?Sempre tive uma visão do que acontece e é uma qualidade ou defeito de falar o que penso. E que se foda quem não gosta, sei que muitas vezes passo como chato mais vou fazer o que só chato mesmo. 

Qual o futuro do Metal você arrisca uma previsão?O metal mundial graças a deus ou a o diabo, nunca vai acabar, já em Camaquã só nossos filhos pra levantar ou terminar de afundar.

Com as ondas de protestos que movimentaram o pais este ano como você vê o Brasil nos dias de Hoje?Fiquei muito orgulhoso de ver a juventude indo às ruas, mas sei que o único jeito de mudar o Brasil seriam as benditas reformas políticas, vejo o pessoal entusiasmado falando que a solução ta em escolher a pessoa certa na hora de votar, mas não vai adiantar nada ter um político UM POUCO DECENTE, sendo que as leis favorecem os ladrões.
 
Leandro em seu ambiente de trabalho
O Festival Rock e Poesia sempre teve um laço com a cultura e a valorização do artista dentro de suas mais amplas linguagens, como tu enxerga os artistas nos dias atuais?Acho que esta seria a resposta da pergunta ( características que lhe definem como músico) levo mais pra este lado artista, e o pessoal não valoriza muito isso, principalmente em bandas, pergunto as bandas como um letrista vai fazer uma letra em uma banda sem saber o que ta acontecendo no mundo, como você vai ser um artista fazendo copia do verdadeiro artista?

Deixe uma mensagem final para os roqueiros e Metalheads que curtem o Rock e Poesia.Eu acho que o principal é respeito, tolerância, amizade e não pensar muito na música, deixem as coisas seguirem seu rumo, não planejem tanto e não almejem dinheiro, sucesso,  isso só estraga a essência do artista.
Obrigado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Recomendamos

Muitas bandas já tocaram no nosso festival, e ficamos felizes quando alguma delas alcança reconhecimento ou trabalha forte para isso .Com este espírito que quero destacar o clipe da Bullseye - Hate me, os caras tocaram aqui na cidade no ano de 2011 e conta com muitos amigos em sua formação como:
Álvaro Peter - guitar
Rafael Reis - guitar
Lorenzo Cassuriaga - drums
Solano "negão" Ferreira - bass
William Rodrigues - vocals

 Recomendo.
http://www.youtube.com/watch?v=SU7emMB_lsg&feature=youtu.be
Link do vídeo dos caras 

http://palcomp3.com/bullseye/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sobre manifestações.




        Por meio desta nota venho me posicionar sobre os atuais protestos que assolam o país em nome de reformas de todo tipo.
        A ação e reação é uma lei da ceara da física, mas que se aplica ao comportamento dos seres, o ser humano ao ser vilipendiado por motivos mil em determinada hora se rebela.
      A cultura como qualidade que é, disponibiliza a todos o entendimento atemporal e histórico do caminhar da humanidade, e é por este viés que venho refletir sobre as manifestações.
       A rebeldia que por horas tem a face da violência é ainda hoje comemorada em datas cívicas, como por exemplo, a Independência do Brasil, A Revolução Constitucionalista de 1932, levante dos Malês,   Conjuração Baiana/Revolução dos Alfaiates, Cabanagem, Guerra de Canudos ou a tão sangrenta e comemorada  Revolução Farroupilha.
Sem falar em revoltas internacionais como A Revolução Francesa ou a queda do muro de Berlim, mas todas elas tiveram momentos de grande violência, contra quem agia em um status quo de governança e liderança.  E a reação do povo nem sempre foi pacífica.
Então como rejeitar esta herança histórica e hoje alardear que devemos ser pacíficos?
Se o intento é rebelar-se o comando que liderava os cordeiros não deve ser ouvido.
      Claro que devemos rumar para uma melhora dos comportamentos e evoluir, mas nunca renegar o passado.
       Não sou a favor de depredações ou quebra quebra generalizado, mas quem progênitou a violência primeiro?
Somente com cultura e educação sabemos que o proceder de hoje é fruto de ações pretéritas, se temos “vândalos” estes são frutos de falta de serviços básicos de saúde educação e cultura, se temos revoltosos estes são frutos da incompetência de governantes que se proliferam em todas as esferas.
Tais políticos que em um conluio com perversos empresários fazem um festim promíscuo traduzidos em licitações fraudulentas que desequalizam um país em nome de lucros e ganância.
Somos frutos de nossas escolhas, escolher a Cultura é dar visão e senso critico ao cidadão, O festival Rock e Poesia se solidariza com estas manifestações, por entender que o interesse de uns não deve cercar o interesse de muitos.
      Buscamos a elevação do ser a um nível de crítica e auto crítica todos os anos na praça Zeca Netto e estamos protestando sempre contra a escravidão das ideias e do marasmo intelectual.
Viva o maior povo mestiço da face da terra, viva o povo brasileiro.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

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