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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Entrevista com Lucas Campos da Banda Blast


Um festival com a importância do Rock & Poesia vai deixando muitos protagonistas em sua história, um destes é Lucas Campos ( Baixo e vocal) da Banda Blast, que também é composta por: Wagner Klein ( Bateria), Pablo Voloski - Teclados e Vocal, Fernando Vargas - Voz e Violão,Gilberto Sigales - Guitarra e Vocal. Com o intuito de utilizar este espaço mais democraticamente o Blog do Festival entrevista este grande musico desta banda que tocou na primeira edição do Rock & Poesia.

Alceu: A banda Blast tocou na primeira edição do Festival Rock & Poesia, no ano de 2005, ainda sem toda a estrutura que temos hoje, mas já com uma promessa de um grande evento, qual tua lembrança daquele momento?
Tenho lembranças muito boas, a entrevista na rádio a noite (no prédio do Tesouro Escondido) convocando a galera para comparecer, a expectativa tanto da banda como da organização por ser um projeto novo em nosso município. Lembro que o público compareceu e a aceitação foi muito positiva dando assim crédito para a continuidade do evento.
A: Como esta a banda Blast hoje? Quais os planos da banda para o futuro?
Hoje a Blast está andando sem pressa alguma. Por motivos particulares de trabalhos de todos os integrantes, estamos mantendo a banda nas horas vagas, fazendo poucos shows, média de 1 por mês, mas mesmo assim estamos muito felizes pois a banda continua se encontrando, ensaiando, trocando idéias com uma maturidade que antes não tínhamos. Sem contar de todas as lembranças que sempre vem a tona e as risadas são inevitáveis.

A: Sabemos que vocês tocam covers em seus shows, mas e quanto às musicas próprias como é o processo de produção da banda?
O processo de produção da banda é centralizado no Fernando Vargas (Vocal). Ele escreve, coloca a melodia base e depois a banda dá uma “turbinada” na música e assim todas as canções da banda são construídas. Desta forma foram feitas as canções “Que Seja Como É”, “Não Entendo”, “O Amor Que Restou”, “Não Mais Você”, “Work Shop”, “Início, Meio e Fim”, “Sem Nada Pra Fazer” e “A Procura”, sendo estas 3 últimas apresentadas no Blast Acústico 10 anos de música, evento realizado no Cine Teatro Coliseu onde comemoramos 10 anos de banda em 2010.
A : O repertorio da banda já da as dicas de que tipo de musica vocês escutam, mas quais as suas influências no mundo da música?
As influências da banda são bem ecléticas, pois curtimos desde pop-rock até o samba-rock. Acreditamos que a música sendo de qualidade, tem condições de, em algum aspecto, colaborar com nosso trabalho. Quando os integrantes escutam coisas diferentes, a banda fica mais criativa e assim nos dá condições de transformar algumas músicas, criar novas versões enfim, tornar nosso show mais atraente.
A: A banda esta fazendo 10 anos nesta caminhada, qual foi o momento mais alegre e qual o mais lamentável que vocês passaram?
Com quase 12 anos de banda, todos os momentos são considerados ímpares em nossas vidas. Um dos mais alegres foi a gravação do Acústico Ao Vivo no Coliseu em 2005. Foi um projeto que levou 2 anos para sair do papel e ganhar a forma de show. Em nosso município, foi a primeira vez que uma banda gravou um CD totalmente ao vivo, utilizando equipamentos profissionais, gravação canal por canal, fone de ouvido enfim, foi uma conquista onde nunca mais esquecemos.
Os momentos lamentáveis da banda foram os desligamentos dos amigos que integraram a Blast. Maninho (teclados), José Henrique Demétrio (baixo), Fabrício Duarte (guitarra) e Gabriel Xavier (guitarra) que por motivos profissionais tiveram que se desligar da banda mas continuam sendo grandes amigos da banda.
A: como você vê a cena musical em Camaquã e Região e no Brasil como um todo?
Esse assunto eu considero bem delicado. Em Camaquã os músicos são poucos valorizados, a população não acredita nas bandas locais, músicos individuais e instrumentistas. É normal por aqui os shows acontecerem e a galera não comparecer, não aplaudir, não valorizar o evento/show que está acontecendo. Hoje, alguns locais estão dando mais oportunidades para algumas bandas locais e as mesmas estão correspondendo levando sempre um grande público a fazendo grandes festas. Resumindo, o cenário musical em Camaquã está “na incubadora” necessitando de pessoas dispostas a criar mais espaços para grandes músicos apresentarem seus talentos, como eu já tive a oportunidade de assistir em uma das edições do Rock e Poesia, a banda Soran, que me surpreendeu demais e eu nem sabia que existia... a equação é simples: OPORTUNIDADE = DIVULGAÇÃO DO TRABALHO.
A: Um disco para vida toda?
Jota Quest – De volta ao planeta
A: Uma música eterna?
“Fácil” – Jota Quest
A:Para fechar deixe uma mensagem para os internautas que acompanha seu trabalho.
Gostaríamos de agradecer a todos que curtem a banda, que nos acompanharam durante nossa trajetória e deixar um grande abraço a todos os músicos de Camaquã e região.
Visitem o blog da Blast: www.blast2011.blogspot.com
Valeu rapaziada!



Lucas Campos
(51) 9951 6017





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